FESTA DA COLHEITA
Três vezes no ano me celebrareis festa.
A festa dos pães ázimos guardarás; sete dias comerás
pães ázimos, como te tenho ordenado, ao tempo apontado no mês de Abibe; porque
nele saíste do Egito; e ninguém apareça vazio perante mim;
E a festa da sega dos primeiros frutos do teu
trabalho, que houveres semeado no campo, e a festa da colheita, à saída do ano,
quando tiveres colhido do campo o teu trabalho. (Êxodo 23:14-16)
Também guardarás a festa das semanas, que é a festa
das primícias da sega do trigo, e a festa da colheita no fim do ano.
Três vezes ao ano todos os homens aparecerão perante o
Senhor DEUS, o Deus de Israel; (Êxodo
34:22-23)
No antigo calendário
israelita estão relacionadas três festas (Ex 23.14-17; 34.18-23): a primeira é
a Páscoa, celebrada junto à dos Ázimos ou Asmos; a segunda é a Festa das
Colheitas ou Semanas que, a partir do domínio Grego, recebeu o nome de
Pentecostes; finalmente, a festa dos Tabernáculos ou Cabanas.
O porque do nome?
Pentecostes não é o
nome próprio da segunda festa do antigo calendário bíblico, no Antigo
Testamento (Ex 23.14-17; 34.18-23). Originalmente, essa festa é referida com
vários nomes:
1.Festa da
Colheita ou Sega - no hebraico hag
haqasir. Por se tratar de uma colheita de grãos, trigo e cevada, essa festa
ganhou esse segundo nome. Provavelmente, hag haqasir Festa da Colheita é o nome
original (Ex 23.16).
2.Festa das
Semanas - no hebraico, hag xabu´ot. A
razão desse nome está no período de duração dessa celebração: sete semanas. O
início da festa se dá, cinqüenta dias depois da Páscoa, com a colheita da
cevada; o encerramento acontece com a colheita do trigo (Dt 34.22; Nm 28.26; Dt
16.10).
3.Dia
das Primícias dos Frutos - no hebraico yom habikurim. Este nome tem sua
razão de ser na entrega de uma oferta voluntária, a Deus, dos primeiros frutos
da terra colhidos naquela sega (Nm 28.26). Provavelmente, a oferta das
primícias acontecia em cada uma das três tradicionais festas do antigo
calendário bíblico. Na primeira, Páscoa, entregava-se uma ovelha nascida
naquele ano; na segunda, Colheita ou Semanas, entregava-se uma porção dos
primeiros grãos colhidos; e, finalmente, na terceira festa, Tabernáculos ou
Cabanas, o povo oferecia os primeiros frutos da colheita de frutas, como uva,
tâmara e figo, especialmente.
4.Festa de
Pentecostes. As razões deste novo
nome são várias: (a) nos últimos trezentos anos do período do Antigo
Testamento, os gregos assumiram o controle do mundo, impondo sua língua, que se
tornou muito popular entre os judeus. Os nomes hebraicos - hag haqasir e hag
xabu´ot - perderam as suas atualidades e foram substituídos pela denominação
Pentecostes, cujo significado é cinqüenta dias depois (da Páscoa). Como o
Império Grego assumiu o controle do mundo, em 331 anos antes de Jesus, é
provável que o nome Pentecostes ganhou popularidade a partir desse período.
Como era a Liturgia?
Sete semanas contarás; desde que a foice começar na
seara iniciarás a contar as sete semanas.
Depois celebrarás a festa das semanas ao SENHOR teu
Deus; o que deres será oferta voluntária da tua mão, segundo o SENHOR teu Deus
te houver abençoado.
E te alegrarás perante o SENHOR teu Deus, tu, e teu
filho, e tua filha, e o teu servo, e a tua serva, e o levita que está dentro
das tuas portas, e o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, que estão no meio de
ti, no lugar que o SENHOR teu Deus escolher para ali fazer habitar o seu nome.
(Deuteronômio 16:9-11)
A festa iniciava 50
dias após a páscoa e era celebrada por sete semanas. Perceba que a páscoa é
celebrada no mês de Abib, ou seja mês de Abril e que 50 dias posteriores a esse
mês equivale a meados de Junho!
Como era a cerimônia?
Enquanto a Páscoa
era uma festa caseira, Colheita ou Semanas ou Pentecostes era uma celebração agrícola,
originalmente, realizada na roça, no lugar onde se cultivava o trigo e a
cevada, entre outros produtos agrícolas. Posteriormente, essa
celebração foi levada para os lugares de culto, particularmente, o Templo de
Jerusalém. Os muitos relatos bíblicos não revelam, com clareza, a ordem do
culto, mas é possível levantar alguns passos dessa liturgia:
1.a cerimônia começava quando a foice era
lançada contra as espigas (Dt 16.9). É bom lembrar que deveria ser respeitada a
recomendação do direito de respigar dos pobres e estrangeiros (Lv 23.22; Dt
16.11);
2.a cerimônia prosseguia com a peregrinação
para o local de culto (Ex 23.17);
3.o terceiro momento da festa era a reunião de
todo o povo trabalhador com suas famílias, amigos e os estrangeiros (Dt 16.11).
Essa cerimônia era chamada de "Santa Convocação" (Lv 23.21). Ninguém
poderia trabalhar durante aqueles dias, pois eram considerados um período de
solene alegria e ação de graças pela proteção e cuidado de Deus (Lv 23.21);
4.no local da cerimônia, o feixe de trigo ou
cevada era apresentado como oferta a Deus, o Doador da terra e a Fonte de todo
bem (Lv 23.11).
5.Os celebrantes alimentavam-se de parte das
ofertas trazidas pelos agricultores;
6.As sete semanas de festa incluíam outros
objetivos, além da ação de graças pelos dons da terra: reforçar a memória da
libertação da escravidão no Egito e o cuidado com a obediência aos estatutos
divinos (Dt 16.12).
Observação: Era
ilegal usufruir da nova produção da roça, antes do cerimonial da Festa das
Colheitas (Lv 23.14).
Perceba que a
terceira festa se chamava TABERNÁCULO ou FESTA DA COLHEITA que é a SUCOT. Sim
existem duas festas da colheita. Uma no início da colheita, que é também
chamada de festa das semanas e uma no final do ano que é a dos tabernáculos.
Independente da
época ou mês em que se celebra, a festa da colheita é uma obrigação para todo
cristão, foi determinada por Deus para que o povo jamais esquecesse quem é que
lhes dá o sustento, quem lhes envia a colheita, os frutos, legumes, os
alimentos.
O diabo como sempre
tenta turbar as coisas de Deus e tenta tirar a sua glória inventando uma
celebração a João no momento em que deveríamos agradecer a Deus pelas suas bênçãos.
Por que agradecer a João pela colheita? Pedro? Antonio? Nenhum deles merece ser
louvado por essa criação e provisão divina, é uma verdadeira blasfêmia.
Na verdade sabemos
também que essa celebração já havia sido maquiada por satanás nos tempos
antigos. Antes de se tornar festa de “são João”, esta celebração comemorava o
solstício, era uma adoração ao deus sol, mas que na “cristianização” se tornou,
novamente manipulada por satanás, festa de São João. É como a bíblia diz, o
inimigo tenta enganar, se possível, até mesmo os escolhidos. A melhor forma de
enganar um cristão seria maquiar essa celebração a Deus como uma celebração a
homens santos!
A festa é junina por
ser no mês de junho e todas essas “tradições” tipo fogueiras, balões, fogos,
vem de diversos países, não são tradições brasileiras. A celebração vem de
Portugal, fogos da China, fogueira da Europa, quadrilha da França...
Não se deixe
enganar, nós devemos celebrar todos os anos a festa da colheita dando graças ao
nosso Deus por ter nos dado o alimento. Não se prive das comidas dessa época
como o milho, amendoim e seus derivados, tudo é santo quando apresentado ao
Senhor como ações de graças.
Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos
tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a
doutrinas de demônios;
Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo
cauterizada a sua própria consciência;
Proibindo o casamento, e ordenando a abstinência dos alimentos que Deus criou para os fiéis,
e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças;
Porque
toda a criatura de Deus é boa, e não há nada que rejeitar, sendo recebido com
ações de graças.
Porque pela palavra de Deus e pela oração é
santificada. (1 Timóteo 4:1-5)
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